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A cidade que mais produz ovos no Brasil

A cidade que mais produz ovos no Brasil

Conheça a cidade que mais produz ovos no Brasil, que ficou até conhecida como a cidade que mais produz ovos, recebendo até homenagem na cidade.

Fala galera, tudo bem com vocês?
No post de hoje vamos falar sobre a cidade que mais produz ovos no Brasil.

Isso mesmo aqui em nosso país, Santa Maria de Jetibá um município pomerano localizado no estado do Espírito Santo, conta com mais de 41.588 pessoas – População estimada no ano de 2021, é a cidade que mais produz ovos e ficou conhecida como a cidade que mais produz ovos, após se tornar a maior produtora do Brasil, que também já  ficou famosa pelo plantio de café.

A cafeicultura também é atividade importante na região, bem distribuída entre as propriedades rurais, abrangendo 2 mil agricultores, com uma produção aproximada de 90 mil sacas de café ao ano. Devido às boas condições, tanto climáticas como de produção.

Mas já com a avicultura ela pode ser aproveitada desde os ovos ao esterco das galinhas, usado como adubo a atividade cresceu tanto que, em 2019, o município foi considerado o maior produtor de ovos de galinha no país.

Santa Maria de Jetibá

A comunidade Pomerana que se deu início ao anos de 1988, permanece, ainda hoje, com alguns dos costumes dos seus países de origem, sendo o mais conhecido a celebração dos casamentos, com várias cerimônias típicas se desenrolando durante três dias.

A preservação da cultura e da Língua dá ao visitante a impressão de estar ainda no início da colonização (entre os anos de 1872 e 19873). Ao passar pelas ruas e avenidas da cidade o você encontrará a população autóctone se comunicando em pomerano.
Santa Maria de Jetibá é um dos poucos lugares no mundo onde ainda se usa a língua pomerana, o pomerano foi a primeira língua de imigração do Brasil a ser co-oficializada, juntamente com o português.

Quando deu início?

A produção de ovos na região começou há cerca de 60 anos, com Erasmo Berger. Após voltar de um período no Rio de Janeiro, ele trouxe 550 pintinhos de sua viagem para casa e para garantir o bem-estar dos filhotes, Berger dormia com as aves em seu galpão.

Como esse nicho era novidade em sua região ele acabou criando uma polêmica entre os vizinhos, que falavam que Berger “quebraria” seu pai vindo acabar com a propriedade da família.

Mas a realidade foi diferente, a produção foi crescendo tanto que em 1964, 2 anos depois do seu início com a criação das aves uma cooperativa foi criada.

Hoje, a Cooperativa Agropecuária Centro Serrana (Coopeavi) conta com mais de 100 associados apenas na área de galinhas de postura. Os criadores conseguem descontos para comprar os pintinhos e insumos e têm garantia de comercialização do que foi produzido.

Além disso, a estrutura rústica foi ganhando investimento em tecnologia ao longo dos anos. Atualmente, a granja de Berger tem em média 2 milhões de aves que produzem cerca 1,6 milhões de ovos por dia.

Paixão contagiante

A paixão de Berger e sua luta pelas aves conseguiu conquistar outros produtores rurais da região, que hoje tem 16 milhões de galinhas poedeiras.

Já os ovos abastecem o Espírito Santo e também vão para o Rio de Janeiro, Minas Gerais e partes do Nordeste. O estado responde por quase 10% de toda a produção brasileira de ovos.

A agropecuária representa cerca de 50% da arrecadação, dos quais 60% têm origem na avicultura. A produção de ovos gera 9 mil empregos diretos.

Em Santa Maria de Jetibá, até o esterco tem utilidade, que produz quase 40 mil toneladas por mês.

A matéria-prima vai para um galpão, onde recebe ingredientes que ajudam na sua compostagem, como casca de ovos. Depois de 15 dias, o resultado é um adubo de qualidade, vendido para agricultores de todo o estado.

Em homenagem aos avicultores e as aves foi construída uma escultura de galinha gigante na entrada da cidade.

Desistindo das galinhas

Apesar do crescimento do setor na região, os criadores também enfrentam dificuldades. O Espírito Santo não consegue produzir grãos suficientes para compor a ração dos animais.

Quase todos os cereais usados no município são comprados no Centro-Oeste brasileiro.
O milho e a soja, que são os principais insumos para a alimentação das aves, segundo Nélio Hand, presidente da Associação dos Agricultores, houve uma elevação de mais de 110% dos gastos com milho durante a pandemia os altos custos de produção fizeram que alguns criadores desistissem do setor.

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Obrigado e até a próxima, fiquem com Deus.

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